-- Peças únicas para pessoas únicas --
Olá,

Sou a Ditinha, sou de Setúbal e tenho uma grande paixão por artes.

Este meu blog destina-se a todas as pessoas que assim como eu gostam de artesanato.

Tudo começou á muito tempo com pinturas em estatuetas que oferecia a familiares e amigos.

A reacção deles era sempre muito positiva o que me dava animo e incentivo para continuar.

Ao longo do tempo fui-me aperfeiçoando e quis também experimentar outras vertentes do artesanato.

Começou então aí a diversificação do meu trabalho. Caminhei para pinturas em madeira, tecido, pedras, barro... depois optei por experimentar outras áreas como a costura, crochê, tricot, feltro, trabalhos em e.v.a., casca de ovo...e, mais tarde, quis também experimentar a arte nos bolos, e aí surgiu um gosto muito especial por Cake Design.

Hoje já não consigo parar... e em todos os trabalhos que executo deposito um carinho muito especial.

Daí a idéia deste meu blog, que surge com o intuito de mostrar o meu trabalho a pessoas tão especiais como você.

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Dois Homens, uma história


Dois homens, gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital.

Um deles podia sentar-se na cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto.

O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.

Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus hobbies, onde tinham passado as férias...

E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.

A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco íris.

Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.

Enquanto um homem descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o outro fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.

Um dia, o homem perto da janela retratou com tal pormenor um desfile que ia a passar, que o outro até conseguia ver e ouvir a banda a tocar...

Dias e semanas passaram.

Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto com a água para os seus banhos, e encontrou sem vida, o homem perto da janela, que tinha falecido calmamente enquanto dormia.

Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.

Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.

Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.

Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora, fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!

O homem perguntou à enfermeira porque é que o seu falecido companheiro de quarto lhe tinha descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.

A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede.

Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.

A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é duplicada.

Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.

O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente.



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